SINOPSE
O texto espetacular de “Como uma Lua Alta Sobre a Impossibilidade”, resulta do imbricamento de elementos e códigos do teatro e dança contemporâneos e da arte performance sob a ótica da collage. A cena coloca Bukowski num lugar indeterminado, “um lugar nenhum”, que remete a um quarto, uma sala, um escritório, podendo ser apenas um lugar da memória. Poucos objetos de cena, uma mesinha, garrafas, uma máquina de escrever. Ele dialoga com personas de mulheres que povoaram sua vida, com o público, consigo mesmo. Partindo de um texto não dramático, poético, fragmentado, onde fala sobre a possibilidade e a impossibilidade do amor, do problema existencial: dor, arte, solidão, vida e morte. Fala também de pessoas comuns, os perdidos, os excluídos. Sem esquecer do cinismo, da ironia e do niilismo, tão comuns na obra de Bukowski.
PROPOSTA/ARGUMENTO
“Como uma Lua Alta Sobre a Impossibilidade” baseia-se na obra do genial escritor/poeta alternativo americano, um dos autores mais significantes da literatura marginal, Charles Bukowski. O Totem montou uma encenação de fronteira, como é comum ao grupo, teatral/performática, descontínua, trabalhando tensão, intensão e gesto.
Um espetáculo contemporâneo que procura traduzir numa breve cena uma pequena parcela do universo bukowskiano. A vadiagem transformada
Tatiana Pedrosa e Lau Veríssimo
Parabéns pela montagem! O cenário com as garrafas estilizadas ficou fantástico. Já a caricatura e figurino do ator Almir Rodrigues lembra Ben Gazzara no longa Crônica de um amor louco! Salve, salve O Velho Buk!!!
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