METAMORFISMO DE (R)EXISTÊNCIA – ITAÊOTÁ

 

 

ITAÊOTÁ

O espetáculo performático de teatro-dança é o coroamento da pesquisa METAMORFISMO DE (R)EXISTÊNCIA, um processo de pesquisa, investigação e estudos cujo início se deu em 2019, atravessou a pandemia e que culminou em Itêotá. Todo esse histórico de pesquisa e criação só foi possível com o apoio do Funcultura. Para chegar a Itaêotá, o Totem partiu da investigação de dois de seus espetáculos ‘Ita’ e ‘Caosmopolita’.  “Ita”, aborda a evolução das espécies, e da ancestralidade. “Caosmopolita”, traz o corpo imerso na urbanidade extrema, o caos no qual humanidade está mergulhada. A pesquisa passou por pesquisas guiadas pelo pensamento de Viviane Mosé, Davi Kopenawa, Ailton Krenak, entre outros, estudos e oficinas online, lives, a construção de videoperformances e mostras online.


ITAÊOTÁ por Débora Oliveira





Público na estreia no Teatro Hermilo Borba Filho - Recife 25/08/2022

A partir do início de 2022, o grupo iniciou o processo de criação de Itaêotá, tendo como leitmotiv, a descolonização, seguido da decolonização. A partir de uma encenação ritualística, atuação corporal e música ao vivo, o grupo busca deslocar-se do antropoceno, e evoca a condução de uma humanidade que tem nas forças ancestrais e seus saberes a referência para uma nova perspectiva de vida. Para isso, lança mão de elementos simbólicos, projeções, música ao vivo.  Isto se dá através do corpo imerso nas culturas inaugurais do povo pernambucano e brasileiro.



ITAÊOTÁ por Sori Galtama


ITAÊOTÁ por Débora Oliveira


Itaêotá, tem como leitmotiv a decolonização. A partir de uma encenação ritualística, numa sucessão de performances corporais e uma música de fusão entre o primitivo ou raiz com com a música contemporânea e tecnológica, o grupo mostra um corpo tomado por duas forças, a do caos e a ancestral, que, a partir do contato com elementos naturais simbólicos, passa a descolar-se do antropoceno em direção a um devir ancestral, colocado como o futuro possível para a humanidade. Itaêotá é um chamado direcionado ao inconsciente coletivo, de arquétipos perdidos no tempo, que a muito, grande parte da humanidade se distanciou. 

    ITAÊOTÁ - por Débora Oliveira


ITAÊOTÁ - Inaê Veríssimo por Sori Galtama


ITAÊOTÁ - Taína Veríssimo por Claudia Rangel




    ITAÊOTÁ - por Sori Galtama


Itaêotá é um chamamento, um grito de alerta, uma convocação para voltarmos para um caminho, do qual boa parte da humanidade se afastou ao longo dos séculos. Isso envolve uma nova relação com os seres, com as forças da natureza, com a negação da necropolítica e a celebração da vida. Para isso, o Totem lança mão de elementos simbólicos, projeções, música ao vivo. Reunindo num espetáculo multimídia e performático, vídeo de animação de Airton Cardin, projeções luxuosas de Zé Diniz, música de Fred Nascimento e Cauê Nascimento, e as performances de Inaê Veríssimo, Íris Campos, Juliana Nardin, Lau Veríssimo e Taína Veríssimo. 

    Íris campos (de costas) e Luan Amin por Sori Galtama

Itaêotá por Débora Oliveira

ITAÊOTÁ - Lau Veríssimo por Debora Oliveira


Fred Nascimento e Cauê Nascimento por Claudia Rangel



FICHA TÉCNICA

Direção geral e encenação: Fred Nascimento

Performers: Inaê Veríssimo, Íris Campos, Juliana Nardin, Lau Veríssimo, Luan Amin e Taína Veríssimo

Trilha sonora original: Cauê Nascimento (guitarra) e Fred Nascimento (percussão) 

Criação de iluminação: Natalie Revorêdo

Execução de iluminação: Artur

Figurino: Lau Veríssimo

Concepção visual: Airton Cardim, Fred Nascimento, Inaê Veríssimo, Íris Campos, Juliana Nardin, Lau Veríssimo, Luan Amin, Taína Veríssimo, Tatiana Pedrosa e Zé Diniz

Projeções: Zé Diniz

Artista visual (vídeo de animação) e cenotécnico: Airton Cardim

Execução de figurino: Airton Cardim, Fred Nascimento, Inaê Veríssimo, Juliana Nardin, Lau Veríssimo, Luan Amin e Taína Veríssimo

Coordenação de palco: Suzana Couto




 

Metamorfismo de (R)existência – III MOVIMENTO


AÊOTÁ


Bastidores do videoperformance AÊOTÁ, crédito Fred Nascimento


Frame do videoperformance AÊOTÁ por Ze Diniz

 

O projeto Metamorfismo de (R)existência continuou durante todo o ano de 2021, período em que o Totem gerou mais um trabalho. Ao iniciar 2022, no dia 14/01/2022, o Totem promoveu uma live de compartilhamento da pesquisa com integrantes do grupo, e no dia seguinte, 15/01, ocorreu o lançamento do videoperformance Aêotá, fruto direto da pesquisa, seguida da Mesa de Conversa “Descolonização, Arte e Resistência” com a participação dos convidados Ailce Moreira e Jailson de Oliveira e mediação coletiva com os integrantes do grupo, no canal do Totem no YouTube.

Local: youtube.com/GrupoTotemRecife


 AÊOTÁ - Crédito Uirá Veríssimo



Card de divulgação


AÊOTÁ

Sinopse

Numa dança cósmica com o universo, organizando o tempo das coisas, da ancestralidade, do passado e futuro, orquestrados neste contínuo presente, estas mulheres movimentam os mundos. Estão em ação, a limpar, curar, dissipar, plantar, regar, cuidar, acalentar, gestar, parir, criar, acolher, nutrir outras formas de viver, de ser e de estar na Terra. Performando um ato ritual, capaz de fazê-las conectarem-se com forças sutis, movendo e transmutando sentimentos e ações danosas, elas dançam pra encantar, apontando para uma transformação do ‘vir a ser’ do planeta. O contato com a terra, a escuta, o (Ré)caminhar atua na cura do tempo, a tempo de reconstrução. Cruzam-se no espaço, unindo alma a alma, um só corpo, um mesmo pulso, chão.


(LIVE) Mesa de Conversa “Descolonização, Arte e Resistência” 
Fred Nascimento, Taína convidados e os convidados Ailce Moreira e Jailson de Oliveira 

FICHA TÉCNICA

Direção do grupo Totem: Fred Nascimento

Atriz-performer, maquiagem e voz: Inaê Veríssimo, Íris Campos, Juliana Nardin, Lau Veríssimo e Taína Veríssimo

Figurino: Tatiana Pedrosa e grupo Totem

Fotografia, edição e finalização de imagem e som: Zé Diniz

Trilha sonora original: Cauê Nascimento (guitarra), Fred Nascimento (percussão) e Zé Diniz (didgeridoo)

Designer gráfico: Uirá Veríssimo

Assessoria de imprensa: Tatiana Meira

Assistente de produção: Suzana Couto

Fotógrafa: Débora Oliveira e Zé Diniz

Produção: Taína Veríssimo

Incentivo: Funcultura






Metamorfismo de (R)existência

 II Movimento

 

 METAMORFISMO DE (R)EXISTÊNCIA II MOVIMENTO

 A segunda etapa do projeto Metamorfismo de (R)existência, do Totem, com incentivo do Funcultura, aconteceu no período da pandemia, um verdadeiro desafio para o grupo, ao mesmo tempo em que estava dentro do sentido do próprio trabalho, ou seja, criar novas maneiras de resistir e existir em meio ao caos. Deste período nasceram cinco videoperformaces, o que resultou numa Mostra de videoperformances, em 18/12/2020, no canal do Totem no Youtube.

Na Mostra de videoperformance “De Caos e Pedra”, foram exibidos os trabalhos: “Aterramento” de Juliana Nardim, “Seiva” de Íris Campos, “Somos” de Taína Veríssimo, “Pele” de Inaê Veríssimo e “Revolver” de Lau Veríssimo. Após a exibição dos videoperformances, aconteceu a mesa de conversa (live) com Taína Veríssimo, representando o Totem, e os convidados especiais Bruno Siqueira (UFPE) Renata Wilner (UFPE).

ATERRAMENTO - Performance de Juliana Nardin

O corpo trabalhado como reflexo do ambiente em contexto pandêmico: isolamento, excesso de telas, conexões, instabilidades. Aterrar, em busca de expurgar do corpo o estado de confinamento emocional, procurando outros tipos de conexões que levam a um encontro consigo mesma, com a terra, o ar, a ancestralidade.


Videoperformance “ATERRAMENTO”, Juliana Nardin em performance

ATERRAMENTO, Juliana Nardin por João Guilherme

FICHA TÉCNICA

Atriz-performer, pesquisa e roteiro: Juliana Nardin

Fotografia: João Guilherme

Edição e finalização: Zé Diniz

Trilha sonora original: Cauê Nascimento (guitarra) e Fred Nascimento (percussão)

Figurino: Juliana Nardin e Lau Veríssimo

Produção de locação e cabelo: Íris Campos

Produção: Taína Veríssimo

Direção artística do Totem: Fred Nascimento

 

SEIVA - Performance de Íris Campos

Copa, tronco, raiz. O futuro da humanidade está diretamente ligado às suas ações no tempo presente e aprendizados com o seu passado. SEIVA encontra no fluxo de energias que circulam da raiz à copa, da copa à raiz, em analogia com o presente caótico e o futuro distópico, o motivo pra voltar às raízes em busca do alimento vital. 


Videoperformance SEIVA, Íris Campos em performance, por Zé Diniz

 
SEIVA, Íris Campos em Performance

FICHA  TÉCNICA

Atriz-performer, pesquisa e roteiro: Íris Campos

Fotografia: João Guilherme

Edição e finalização: Zé Diniz

Trilha sonora original: Cauê Nascimento (guitarra) e Fred Nascimento (percussão)

Figurino: Íris Campos e Lau Veríssimo

Produção de locação: Juliana Nardin

Produção: Taína Veríssimo

Direção artística do Totem: Fred Nascimento

 SOMOS - Performance de Taína Veríssimo

A ideia de civilização que funciona como uma bolha, que nos separa da natureza e a combate. Enquanto nos entendemos como fora da natureza, sentir-se confinado é um tormento, traz à tona o nosso eu-animal, que se sente preso, mas com quantos seres convivemos socialmente em aprisionamento? Se não é conosco não nos importamos. SOMOS questiona o direito que os humanos se deram de determinar as condições das demais vidas e destaca os tesouros ocultos presentes em cada ser.  

Videoperformance “SOMOS”, Taína Veríssimo em performance

‘SOMOS’, Taína Veríssimo em performance, por Zé Diniz

FICHA TÉCNICA

Atriz-performer, pesquisa, roteiro e seleção de imagens: Taína Veríssimo

Fotografia, tratamento de imagens, edições e finalização: Zé Diniz

Trilha sonora original: Cauê Nascimento (guitarra) e Fred Nascimento (percussão)

Figurino: Lau Veríssimo

Maquiagem, projeção e produção de locação: Inaê Veríssimo

Produção: Taína Veríssimo

Direção artística do Totem: Fred Nascimento

 

PELE - Performance de Inaê Veríssimo

Acessar a felina que faz morada embaixo da própria pele. Metamorfosear-se em jaguatirica para conectar os instintos de ataque e defesa animal, que em seu habitat natural é predador, mas quando na presença do homem vira presa. Sentir na pele o medo de uma mulher em fuga, um animal em fuga, uma pulsão de vida e sobrevivência que se revela na pele, pois o mais profundo é a pele. Trocar de pele para despir-se do medo e se proteger do perigo, criando um campo de energia que cobre o corpo todo de proteção ancestral.


Videoperformance PELE, Inaê Veríssimo em performance, por Zé Diniz

PELE, Inaê Veríssimo em performance

FICHA TÉCNICA

Atriz-performer e pesquisa: Inaê Veríssimo

Roteiro e figurino: Inaê Veríssimo e Taína Veríssimo

Fotografia, edição e finalização: Zé Diniz

Trilha sonora original: Cauê Nascimento (guitarra) e Fred Nascimento (percussão)

Maquiagem, pintura e produção geral: Taína Veríssimo

Direção artística do Totem: Fred Nascimento 

 

 

REVOLVER - Performance de Lau Veríssimo

O corpo que carrega uma dualidade, enquanto mergulhado na civilização caosmopolitana, num mundo por vezes não real, aparente, falso, desumanizado ou embrutecido. Este mesmo corpo se reconecta a seus antepassados, reencontra sua origem, sua ancestralidade, sua espiritualidade, ao encontrar-se com a mãe terra, as plantas, e sua energia telúrica. Este encontro arrebatador, contém uma força capaz de reverter a direção da civilização. É preciso descolonizar os corpos, reanimar o espírito e revolver a vida, em direção ao fogo que nunca apagou.



“REVOLVER”, Lau Veríssimo em performance por Zé Diniz

REVOLVER, Lau Veríssimo em performance por Fred Nascimento

REVOLVER

Atriz-performer e pesquisa: Lau Veríssimo

Roteiro: Fred Nascimento e Lau Veríssimo

Fotografia, edição e finalização: Zé Diniz

Trilha sonora original: Cauê Nascimento (guitarra) e Fred Nascimento (percussão)

Figurino: Lau Veríssimo e Taína Veríssimo

Produção de locação: Fred Nascimento e Suzana Vieira

Maquiagem e produção: Taína veríssimo

Direção artística do Totem: Fred Nascimento

 

Após a exibição da Mostra, foi realizada uma conversa com as atrizes-performers e com o diretor do Totem e mestre em artes cênicas, Fred Nascimento, sobre o processo de pesquisa e criação e em seguida a mesa de conversa entre Taína Veríssimo e nossos convidados especiais Bruno Siqueira e Renata Wilner. 

Taína Veríssimo, Renata Wilner e Bruno Siqueira em Debate


Bruno Siqueira é professor de Teatro da UFPE, do Programa de Pós-Graduação em Direitos Humanos (PPGDH/UFPE) e atua como crítico na plataforma Quarta Parede. Renata Wilner é doutora em Artes Visuais pela UFRJ e também leciona na UFPE, tanto na graduação quanto no Programa Associado de Pós-graduação em Artes Visuais UFPE/UFPB, atuando, ente outros temas, com arte contemporânea e descolonização. Taína Veríssimo é licenciada em Educação Artística/Artes Cênicas pela UFPE, integrante do grupo Totem, atuando como atriz-performer, produtora e arte-educadora e compõe a equipe de pesquisadoras do Acervo RecorDança.

 

O projeto “Metamorfismo de (R)existência” conta com

Direção artística e trilha de Fred Nascimento (@fredntotem)

Produção de Taína Veríssimo (@tainaveri)

Atrizes-performers/pesquisadoras: Íris Campos (@pirisdom), Inaê Veríssimo (@inae.verissimo), Juliana Nardin (@Juliananardin), Lau Veríssimo (@lalauveri) e Taína Veríssimo

Programação visual de Uirá Veríssimo

Figurinos e maquiagem do Grupo Totem

Trilha de Cauê Nascimento (@kvrns)

Fotografia de Zé Diniz (@ze.diniz.40)

Assessoria de imprensa de Tatiana Meira (@tatimeirabahia)

Incentivo do Funcultura